terça-feira, 22 de maio de 2018

Piauí reduz índices de analfabetismo, segundo IBGE


Alunos do CEJA Arthur Furtado (João Allbert)
Os investimentos que o Governo do Estado tem feito, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), vêm dando frutos no combate ao analfabetismo. De acordo com dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) Contínua, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Piauí conseguiu reduzir em 0,6% os índices de analfabetismo entre 2016 e 2017.

Em 2016, a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade no Piauí foi estimada em 17,2%; em 2017, esse número caiu para 16,6%. Comparando os números desde 2010, tem-se uma queda de 13,9% no número de analfabetos no estado. “Cair 13,9% em quase dez anos é motivo de orgulho”, diz Conceição Andrade, diretora da Unidade de Educação de Jovens e Adultos (UEJA).
Conceição atribui a redução dos índices aos investimentos feitos ao longo dos anos. “No início dessa gestão, em 2015, foi feito um estudo e com essas informações conseguimos dar uma nova roupagem à alfabetização para atingir a meta do plano. Percebemos que tínhamos que colocar essas pessoas em uma escola regular, em turmas da EJA e não trabalhar apenas com os programas de Alfabetização. A partir de 2016, essa meta foi colocada no Plano Estadual e feita uma grande campanha de divulgação da EJA, além da busca ativa por alunos, que proporcionou um aumento significativo no número de matrículas na Educação de Jovens e Adultos”, explica a diretora.
 
Em 2016, 48 mil novos alunos foram inseridos na rede. Vinte mil por meio do Brasil Alfabetizado e vinte e oito mil por meio do EJA novas turmas. O EJA novas turmas foi criado com o intuito de dar continuidade ao processo de alfabetização. “O Brasil Alfabetizado não proporciona vínculo com a escola e, muitas vezes, o aluno não dava continuidade aos estudos. Com o surgimento do EJA novas turmas, fizemos essa vinculação com rede, que tem garantido essa continuidade, visto que podemos visualizar e acompanhar esses alunos até que ingressem em uma universidade”, diz Conceição Andrade.

Investimentos em livros didáticos, merenda e infraestrutura, a busca ativa e a presença da escola onde o aluno está, garantiram uma melhora no índice. A Seduc tem proporcionado aos alunos, principalmente aos da zona rural do estado, acesso a uma educação de qualidade, reativando escolas que existem nos locais onde o aluno mora e selecionando professores locais.
Fonte: IBGE
Fonte: CCOM

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