Mais uma reviravolta no assunto que tem gerado polêmica na cidade de Picos desde o último mês: o aterro sanitário localizado no Valparaíso. O assunto volta a ganhar repercussão após a descoberta de que a área onde o aterro foi construído está dentro dos limites do município de Sussuapara.
Lixo sendo jogado na vala, foto: Valparaíso news
A confusão em relação aos limites geográficos é fruto da última demarcação territorial realizada pelo IBGE em 2010, através do novo marco demarcatório, onde os limites de Sussuapara avançaram em relação a Picos.
“O empresário que era dono da área afirma que seu registro de imóveis é do município de Picos, a gestão passada o desapropriou pensando que o terreno fosse do município de Picos e até os moradores da região não sabiam que a área pertencia ao município de Sussuapara”, explica Glauber Silva.
Para os moradores do Valparaíso, zona rural de Picos, a confusão reacendeu a esperança de que o lixo seja depositado em outro local, longe das terras cultivadas pelos agricultores da região. De acordo com Neto Araújo, uma das lideranças da comunidade, o diálogo com o prefeito de Sussuapara, Edvardo Rocha, mais conhecido como Pé Trocado, já foi iniciado e é uma das esperanças de que o aterro seja desativado ou transferido para outro local.
O morador denuncia irregularidades e afirma que o lixo está sendo depositado de forma irregular, diferente do projeto inicial do aterro sanitário apresentado à população. “A situação é cada dia mais agravante”, pontua.
O secretário de Meio Ambiente confira que o aterro ainda não está funcionando de forma plena. “Nós não temos na BR-316 o aterro sanitário que planejamos e projetamos. É uma coisa bem provisória. Mas eu acredito que é vinte vezes melhor que o lixão da Altamira”, frisa.
Matéria Riachão Net.
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